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Manaus recebe cilindros de oxigênio de São Paulo e empresa fornecedora

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregados com cilindros de oxigênio chegaram em Manaus no início da madrugada desta sexta-feira (15), vindos de Guarulhos (SP) para ajudar na crise de saúde que assola o estado do Amazonas. Nesta quinta-feira (14), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo não tinha transporte para enviar os cilindros por conta.

O sistema de saúde amazonense entrou em colapso após as internações por Covid-19 no estado baterem recorde. Sobrecarregados, os hospitais ficaram sem oxigênios para pacientes e os doentes estão sendo levados para outros estados.

De acordo com informações da FAB, dois aviões Hércules decolaram do Aeroporto Internacional de Guarulhos na noite de quinta-feira. O último voo saiu por volta das 20h30, com 6 cilindros de oxigênio. As aeronaves pousaram em Manaus no início da madrugada desta sexta-feira.

No total, 386 cilindros de oxigênio foram transportados. Mais de 18 toneladas de cilindros de oxigênio líquido foram enviadas para a capital do Amazonas. Eles serão utilizados pelos hospitais no atendimento aos pacientes da Covid no estado.

Ontem, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, havia dito que o governo não tinha transporte para levar oxigênio para a capital do Amazonas.

“A ponte aérea de oxigênio está impactada porque nós não temos os cargueiros específicos da FAB pra fazer isso. Então a situação em Manaus é muito grave. Estamos manobrando pra tentar reverter o quadro”, disse o ministro

 

Durante transmissão ao vivo por uma rede social ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Pazuello disse que há um “colapso” no sistema de saúde de Manaus. No último domingo, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), enviou um pedido de ajuda aos governadores do país por conta da “iminência de sofrer desabastecimento” de oxigênio.

“Agora, nós estamos novamente em uma situação extremamente grave em Manaus. Eu considero que, sim, há um colapso hoje no atendimento de saúde em Manaus. A fila para leitos, ela cresce bastante. Já estamos hoje em 480 pessoas na fila”, declarou Pazuello.

G1

Rudney Araujo

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