Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste, que irá contemplar 38 mil famílias do Semiárido paraibano com investimentos de R$ 150 milhões. O lançamento do projeto foi realizado nesta terça-feira (24), em Brasília-DF), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a presença do governador da Paraíba, João Azevêdo.
Na Paraíba, o projeto Sertão Vivo será executado em 145 municípios com políticas de regularização ambiental, recuperação de áreas degradadas, implantação de sistemas agroflorestais, ecotecnologias, construção de cisternas, fomento à economia solidária e ao Programa de Aquisições de Alimentos (PAA).
“É um projeto de extrema importância para melhorar as condições de vida de quem vive no Semiárido paraibano. Além de viabilizar o acesso à agua e seu uso racional, irá contribuir com a geração de renda para as famílias do campo, através da produção de alimentos e com ações para preservação da área da caatinga. Cumpre um papel social relevante e garantirá a segurança alimentar para milhares de famílias, principalmente no Sertão paraibano”, afirmou Wilson Santiago.
O deputado Wilson Santiago ainda parabenizou a iniciativa do Consórcio Nordeste no intuito de combater o aquecimento global e o combate à fome. “Através do Consórcio Nordeste, que tem à frente o governador João Azevêdo, será possível a execução de financiamento e assistência a quem mais precisa, famílias que residem na zona rural e que carecem de uma maior assistência através de políticas públicas eficientes”, acrescentou.
Projeto Sertão Vivo
A iniciativa tem o objetivo de apoiar projetos dos estados da região Nordeste que promovam o aumento da resiliência climática da população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro, incluindo agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais (povos indígenas, fundo de pasto e quilombolas). Ao todo, R$ 1,75 bilhão beneficiarão 439 mil famílias no semiárido nordestino.
Serão realizadas ações que proporcionem acesso à água, aumentem a produtividade e a segurança alimentar das famílias beneficiadas, ampliem a resiliência dos sistemas de produção agrícola, restaurem ecossistemas degradados e promovam a redução das emissões de gases do efeito estufa.
Assessoria