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Instituto banido de Bananeiras por indícios de fraude e manipulação divulga pesquisa com cenário fictício em Alagoa Grande

O Instituto de Pesquisa Nacional, alvo de diversas denúncias e já banido de Bananeiras por indícios de fraude e manipulação em pesquisas, está mais uma vez no centro de uma polêmica, desta vez em Alagoa Grande. A coligação ALAGOA GRANDE PODE MAIS apresentou uma impugnação à pesquisa registrada sob o número PB-06698/2024 no Tribunal Superior Eleitoral. O motivo? O questionário incluiu o nome de Manuela Carneiro, que desistiu da disputa pela prefeitura há mais de 15 dias, em 31 de agosto de 2024.

A Justiça Eleitoral já investiga o Instituto pela inserção de dados falsos para fins eleitorais e divulgação de pesquisa fraudulenta. Desta vez, a inclusão indevida de Manuela Carneiro, que já havia renunciado, levantou dúvidas sobre a confiabilidade dos dados e gerou uma preocupação com a segurança dos resultados apresentados. Diante da impugnação, o Juiz da 09ª Zona Eleitoral de Alagoa Grande ordenou a regularização imediata da pesquisa.

Em sua decisão, o magistrado determinou que o Instituto Severino Alves, no prazo de 24 horas, deve “complementar o Registro da Pesquisa nº PB-06698/2024, para incluir esclarecimentos sobre a renúncia da candidata tanto no questionário quanto na divulgação do resultado da pesquisa”. Caso a determinação não seja cumprida, a instituição será multada em R$ 1.000 por dia de descumprimento.

Este mesmo instituto já está sob investigação por práticas irregulares e crimes eleitorais em outros municípios onde teve seu registro suspenso pela Justiça Eleitoral. Em Bananeiras, por exemplo, está proibido de divulgar pesquisas até que todos os indícios de crime sejam apurados. A situação reforça a necessidade de maior rigor no controle de pesquisas eleitorais, que podem influenciar diretamente o eleitorado.

Rudney Araujo

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