O PSB o Cidadania e PSDB formalizaram, nesta terça-feira (5), o apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara dos Deputados. Até então, a legenda socialista sinalizava uma composição com Elmar Nascimento (União Brasil-BA), que deve desistir oficialmente da disputa.
O anúncio do PSB foi feito na sede da sigla em Brasília (DF), com a presença do prefeito reeleito do Recife (PE), João Campos; do líder da legenda na Câmara, Gervásio Maia (PB); do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira; e da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), além do próprio Motta.
O PSB havia indicado apoio a Elmar devido a alianças nas eleições municipais. O União Brasil endossou a reeleição de João Campos em Recife e a candidatura de Duarte Jr. (PSB) à Prefeitura de São Luís (MA). Campos venceu, e Duarte Jr foi derrotado.
Líder do PSB, Gervásio Maia é próximo a Hugo Motta e defendia desde setembro o embarque do partido na candidatura do líder do Republicanos. João Campos, por outro lado, queria manter o acordo com Elmar. A avaliação agora é que não há mais motivos que impeçam a migração do apoio.
PSDB e Cidadania confirmam apoio e Hugo Motta
Também nesta terça-feira, candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos) para a presidência da Câmara dos Deputados ganhou o apoio de mais dois partidos nesta terça-feira, 5. O PSDB e o Cidadania confirmaram O PSDB e o Cidadania confirmaram o apoio ao paraibano em meio à corrida pela sucessão do atual presidente, Arthur Lira (PP).
As duas legendas chegaram a integrar o grupo que sinalizou apoio à candidatura de Elmar Nascimento (União-BA), mas mudaram de ideia e oficializaram a decisão de apoiar o líder do Republicanos, durante coletiva de imprensa.
Ao lado dos líderes Alex Manente (Cidadania), Adolfo Viana (PSDB) e do ex-presidente da Câmara, Aécio Neves (MG), Hugo Motta se consolida como favorito na disputa, ampliando sua base.
O PSB e PDT são outros dois partidos que devem formalizar apoio à candidatura de Motta.
Até o momento, Motta já soma 341 parlamentares, o suficiente para elegê-lo como presidente da Câmara dos Deputados no primeiro turno.