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Em alusão ao Dia da Consciência Negra, mulheres de comunidades quilombolas da Paraíba realizam mamografias no CEDC

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Atenção à Saúde e do Núcleo de Promoção da Equidade em Saúde, em parceria com o Centro Especializado Diagnóstico do Câncer (CEDC) e com a Coordenação Estadual de Comunidades Negras e Quilombolas da Paraíba, organizou uma ação para realização de exames de mamografia com mulheres quilombolas em alusão ao Dia da Consciência Negra, neste sábado (23).

A ação aconteceu no CEDC e promoveu o cuidado e a saúde das mulheres quilombolas do estado. Para a realização do exame de mamografia, foram contempladas 70 mulheres de comunidades quilombolas de Matão, localizada em Mogeiro; Gurugi 1 e 2, Ipiranga e Mituaçu, localizadas no Conde. A iniciativa para o dia de realização de exames de mamografias foi uma ação integrada entre a SES, o CEDC e a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal.

De acordo com a chefe do Núcleo de Promoção da Equidade em Saúde, Adélia Gomes, a Paraíba tem 40 comunidades quilombolas e o objetivo da ação é de contemplar as mulheres que estão na faixa etária e que ainda não conseguiram realizar a mamografia.

Já a diretora-geral do CEDC, Roseane Machado, explicou que a realização das mamografias foi um momento importante para promover o acesso à saúde dessas mulheres. “O CEDC é um serviço que integra a rede de atenção especializada estadual, sendo referência estadual para o diagnóstico precoce do câncer de mama, colo uterino, próstata e tireoide. Fazer o exame de forma preventiva é fundamental, pois em caso de detecção precoce do câncer de mama, por exemplo, as chances de cura são de 90%. Em um único local, a mulher tem a oportunidade de realizar todos os exames para o diagnóstico precoce do câncer de mama”, explicou.

Para Rosângela Paiva, do quilombo Matão, a importância de uma ação de saúde focada no autocuidado da mulher, promoveu momentos de partilha e reencontros entre mulheres de diferentes quilombos. “Fomos muito bem acolhidas pelo pessoal do CEDC com um atendimento humanizado que nos deixou à vontade, passamos pela triagem, fizemos o cadastro e após fazer o exame, ficamos mais tranquilas, pois foi um momento que trouxe um cuidado com a saúde da mulher preta, da mulher quilombola, da mulher que mora muitas vezes em um lugar tão distante, que não tem acesso à saúde”, relatou.

A atividade incluiu a conscientização da importância de realizar o autoexame de mama, por meio de um momento dinâmico e extrovertido para superar o medo e o tabu relacionados a diagnósticos. O evento destacou a necessidade de mais ações como essa, promovendo conscientização e fortalecimento entre mulheres quilombolas e negras, além de combater racismos institucionais.

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