Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

As primeiras laudas e capítulos da novela 2026 rumo ao Governo da Paraíba já têm contornos de dramaticidade e prometem muita audiência até o seu final. Os capítulos iniciais foram muito sintomáticos para que os leitores, ouvintes e telespectadores percebessem que muitas cenas dramáticas estão por vir.

As primeiras cenas dessa novela intitulada “2026” já começaram com muitos holofotes desde o momento em que o governador João Azevêdo concedeu entrevista ao “Frente a Frente” da TV Arapuan e falou sobre o seu futuro político para as eleições de 2026. João disse o óbvio: que, se afastando para disputar o Senado, Lucas Ribeiro consequentemente seria o seu sucessor. Isso deu muito o que falar, mas de fato essa não foi a principal cena e sim quando João citou que, saindo para a disputa, confiava plenamente em seu sucessor, no caso, o vice-governador Lucas Ribeiro. Essa afirmação contrariou todos os rumores de desconfiança entre João, os Ribeiros e o Republicanos.

O segundo grande momento da construção dessas primeiras cenas foi a marcante e bombástica entrevista do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, ao “60 Minutos” da Arapuan FM. Ele abriu o coração, fez importantes prognósticos políticos para 2026 e ainda mandou um recado para a articulação considerada por ele desastrosa, realizada pelo governador João Azevêdo até então. Galdino apresentou situações a serem analisadas por João e ainda citou que a entrevista do governador ao Sistema Arapuan pode ter antecipado o fim do seu governo.

A terceira parte da novela “2026” foi o grande encontro dos líderes na Granja Santana em um ensolarado sábado à tarde, quando João reuniu à mesa os principais agentes políticos que podem decidir as eleições vindouras. João questionou a todos sobre o que cada um desejaria ter nos espaços das eleições de 2026, e os atores apresentaram seus futuros pleitos. Cícero, naquela oportunidade, se colocou de fora e indicou Mersinho no jogo para vice ou senador, mas parece que se arrependeu e, nos últimos dias, voltou a se colocar na disputa. O grupo Ribeiro, representado na reunião por Aguinaldo, Daniela e Lucas, se pronunciou dizendo que faria uma indicação somente após o núcleo familiar sentar e definir o que poderiam pleitear. Já o Republicanos, representado pelo presidente da Câmara Federal, Hugo Motta, e pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino, abriu divergências e ampliou as possibilidades, expondo fatos históricos dos últimos anos que dariam ao partido a condição de pleitear duas vagas na chapa majoritária.

Agora, nos últimos capítulos apresentados, o governador João Azevêdo mudou o rumo da novela que já estava desenhada por ele próprio na entrevista ao “Frente a Frente”. João já passa, em suas palavras, a visão de que o ator principal dessa novela, ou seja, o cabeça de chapa, será aquele que estiver melhor colocado entre todos os nomes apresentados e que reunir mais condições de disputa.

Cenas dos próximos capítulos:

  • Cícero se recoloca no jogo e visita Bananeiras e outras cidades do estado.
  • O grupo Ribeiro ainda não se pronuncia sobre as novas cenas, mas Daniela não para de fazer campanha, Lucas disse que não terá problemas em conversar com o Republicanos, e Aguinaldo reúne a base e diz que pode votar em Hugo caso ele seja candidato.
  • O Republicanos, através do presidente Hugo Motta, ratificou a posição de Adriano sobre as duas vagas na majoritária. Já Adriano, nas últimas horas, confirmou sua candidatura ao governo e disse ter o apoio total da presidência nacional do partido, afirmando que o Republicanos será o fiel da balança: “Onde estivermos será vitorioso”.

 

Opinião: O Republicanos parece ter os atores com maiores chances de estarem na majoritária e com mais possibilidades.

  • O prefeito Cícero terá um indicado seu na chapa.
  • O grupo Ribeiro terá um nome na chapa majoritária.
  • Já João Azevêdo levará essa novela até o maior número de capítulos possível.

 

Elenco decisivo: João Azevêdo, Aguinaldo Ribeiro, Cícero Lucena, Hugo Motta e Adriano Galdino.

 

Por Rudney Araújo.

Veja também: