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Opinião: A política para 2026 e suas brigas vindouras

Estamos apenas em abril de 2025, um ano pré-eleitoral, mas as articulações para o pleito de 2026 já começaram há bastante tempo. De um lado, há quem antecipe os movimentos para conquistar espaços e novos aliados; de outro, há quem prefira aguardar o momento mais oportuno, na esperança de aplicar um xeque-mate estratégico.

As eleições de 2026 prometem ser decisivas — não será um jogo para amadores, e sim uma disputa que “separa os homens dos meninos”, como dizem nas lutas de UFC. Os atores dessa novela política parecem operar em ritmos diferentes quando o tema é sucessão estadual. Vale lembrar, no entanto, que esperar demais pode trazer prejuízos irreparáveis, afetando os capitais político e eleitoral de cada grupo.

A disputa mais recente ocorre entre os partidos PP e União Brasil, que travam uma queda de braço pelo comando da federação em formação, sob coordenação de Brasília. Os protagonistas são Efraim e Aguinaldo Ribeiro, cada um exibindo sua força e número de aliados. Até o momento, porém, nenhum dos dois demonstra intenção de ceder espaço ao outro.

A definição sobre quem disputará os cargos pela situação e pela oposição pode surgir — ou ao menos começar a se desenhar — durante o período junino. Nos bastidores, comenta-se que o líder do Republicanos, Hugo Motta, considera essa época como o momento ideal para apresentar ao menos um esboço de chapa, ou até mesmo uma definição clara por parte do governador: fica ou sai?

João, o atual governador, parece preferir esperar. Já Hugo, Adriano Galdino e o próprio Republicanos defendem uma definição rápida, com direito a protagonismo na chapa majoritária — e, se possível, com um nome do partido liderando a candidatura. Surge então a pergunta: como João manterá unidos tantos nomes fortes, todos de olho na cabeça de chapa? Afinal, como já ensinava a física: dois corpos não ocupam o mesmo espaço.

Se a situação governista não se entender a tempo, corre o risco de surpresas desagradáveis — como perder aliados importantes ou escolher nomes que não agradam ao conjunto. Pior: pode acabar lançando um candidato que hoje nem está no radar.

Por Rudney Araújo

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