As vagas para a chapa majoritária nunca foram tão disputadas em uma eleição para o governo como em 2026. O imbróglio é perceptível, e as consequências podem gerar prejuízos em vez de somar forças. São muitos os nomes presentes na disputa, todos com condições de serem escolhidos pelo bloco situacionista, já que os atores envolvidos pertencem a partidos robustos e com grande densidade eleitoral — como é o caso do PP, com Cícero e Lucas, e do Republicanos, com Adriano e Hugo Motta.
O grupo de situação tem em mãos tudo o que qualquer agrupamento político desejaria: nomes fortes e com potencial para sustentar uma candidatura ao governo do estado. No entanto, a quantidade e a força desses nomes também despertam individualismos. Cada grupo entende que seu representante pode ser o cabeça de chapa, mas só há uma vaga para essa posição. Esse cenário tem gerado discórdia em vez de harmonia dentro do bloco situacionista.
As movimentações dos pré-candidatos, as fotos divulgadas e as entrevistas concedidas têm deixado o cenário cada vez mais indefinido. Com isso, os líderes partidários passaram a se movimentar intensamente pelo interior, na tentativa de conquistar popularidade, firmar parcerias políticas e atrair a simpatia da população. O objetivo é que, quando as pesquisas começarem a ser divulgadas, esses nomes sejam lembrados e bem avaliados pelos futuros eleitores.
Por Rudney Araújo
