O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou nesta segunda-feira (26) o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pelo Governo Federal na última semana. Em sua primeira manifestação pública sobre o tema, Motta afirmou, em rede social, que o Brasil “não precisa de mais um imposto”, mas de “menos desperdício”, e ressaltou que o Estado “não gera riqueza – consome”.
Na mesma publicação, o parlamentar responsabilizou o Poder Executivo pelo desequilíbrio fiscal. “Quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor”, escreveu. Ele ainda declarou que o Executivo “não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar”, em referência ao papel do Legislativo diante das novas medidas econômicas.
O pacote anunciado na última quinta-feira (22) previa o aumento do IOF em diversas operações de crédito e a taxação de remessas para investimentos no exterior. A segunda medida foi revogada ainda no mesmo dia, após forte repercussão negativa. Com o recuo, o governo agora estuda alternativas para compensar a arrecadação perdida. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a solução deve ser definida até o fim desta semana.
