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Médicos denunciam quatro meses de salários atrasados em Campina Grande e cobram explicações da Prefeitura

Médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande denunciaram nesta quinta-feira (29) que estão há quatro meses sem receber salários. A situação tem gerado indignação entre os profissionais, que afirmam continuar prestando atendimento mesmo diante do descaso da gestão municipal.

Segundo relatos, os atrasos atingem médicos de diversas unidades de saúde da rede municipal. Pacientes também começaram a se mobilizar diante do risco de paralisação de atendimentos e cobram, junto aos profissionais, uma resposta concreta da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG).

“Estamos há quatro meses sem receber e não temos nenhuma explicação oficial. Trabalhamos todos os dias, cumprimos nossos plantões e somos tratados com total desrespeito pela gestão municipal”, afirmou um dos médicos, que pediu anonimato por temer represálias.

A situação levanta questionamentos sobre a destinação dos recursos federais repassados ao município através do Sistema Único de Saúde (SUS). Apenas neste ano, milhões de reais foram transferidos para a PMCG com o objetivo de manter o funcionamento da rede de saúde, incluindo o pagamento dos profissionais.

“Para onde foi o dinheiro do SUS? Para onde foram os milhões que entraram nos cofres da Prefeitura?”, questiona um outro profissional da saúde.

Nas redes sociais, o clima é de revolta. Usuários cobram uma posição do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, e dos secretários de Saúde e de Finanças do município. Até o momento, a gestão municipal não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

A crise coincide com um momento de aumento na pressão política sobre a atual gestão. Recentemente, o superintendente da PB Saúde e líder da oposição em Campina, Dr. Jhony Bezerra, tem feito críticas públicas à falta de comando e à ineficiência da administração municipal na área da saúde.

A categoria médica já sinaliza que pode adotar medidas mais drásticas caso os salários não sejam regularizados nos próximos dias. A paralisação dos serviços, ainda não confirmada oficialmente, é uma possibilidade considerada por sindicatos e conselhos da área da saúde.

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