João Rafael, de 74 anos, não precisou viajar 1h30 para receber um atendimento necessário e especializado para o Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico que sofreu na tarde desta quinta-feira (22). O transporte aeromédico conduziu o paciente do município de Guarabira para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente à rede estadual de saúde e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), e em cerca de 20 minutos ele teve atendimento adequado, evitando sequelas neurológicas graves.
De acordo com a médica Joyce Paulino, que o acompanhou no transporte aéreo, o paciente estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarabira, onde foram realizados alguns exames e verificada a necessidade de transferi-lo para o Hospital Metropolitano, que é referência neurológica e cardiológica do Estado.
João Rafael foi transportado pelo helicóptero Acauã, às 13h50. O trajeto durou aproximadamente 20 minutos, o que pela via terrestre demoraria em torno de 1h30. Ao chegar ao Hospital Metropolitano, o paciente foi atendido pelo médico Rafael Sá, que o encaminhou diretamente para a realização de um angiotomografia (avalia os vasos sanguíneos do coração) e uma tomografia computadorizada em que foi diagnosticado um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico, sem oclusão de grandes vasos, não necessitando de procedimento pela neurointervenção.
Para Jarbas Aguiar, filho de João Rafael, a forma como o sistema de saúde do Estado tem sido gerido é fundamental para salvar vidas, assim como aconteceu com seu pai. “A minha fala neste momento é de gratidão, gratidão a Deus pela oportunidade do estado da Paraíba ter tantos instrumentos importantíssimos para salvar vidas, vidas que dependem da locomoção. Quero agradecer pela forma como o sistema de saúde do Estado tem sido gerido. O governador João Azevêdo tem tido esse olhar muito importante com a saúde pública do nosso Estado e dizer que eu me sinto feliz e grato a Deus pela oportunidade de meu pai estar sendo bem atendido, bem cuidado por esse tão grande equipe médica que tem desempenhado o seu papel de forma inédita e de forma muito apaixonada”, agradeceu Jarbas.
Após a realização dos exames, o paciente segue em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neurológica e, conforme explicou o neurologista que está acompanhando o caso, médico Rafael Gonçalves, serão feitos outros exames para investigar a causa do AVC Isquêmico. Mas o paciente segue estável, orientado e a expectativa é que em breve receba alta hospital.
A diretora-geral do Hospital Metropolitano, Louise Nathalie, enfatizou a importância do rápido atendimento a fim de se evitar sequelas neurológicas graves. “Assim que o paciente chegou à nossa unidade, foi imediatamente encaminhado para realizar os exames de imagem e nossos neurocirurgiões já estavam em prontidão para a necessidade de intervenção cirúrgica. Toda essa agilidade no atendimento é um grande diferencial, pois diminui as chances de sequelas neurológicas graves no paciente”, pontuou Nathalie.