Com o objetivo de reforçar as ações em torno do Programa Paraíba pela Paz no Trânsito, criado pelo Governo do Estado em agosto do ano passado, a Direção do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) reuniu vários órgãos e autarquias que compõem o sistema de segurança viária, nesta quinta-feira (29), na sua sede, no Conjunto Mangabeira VII, na capital.
A reunião foi coordenada pela diretora de Operações, Roberta Neiva, e contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Sesds), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Coordenação de Policiamento e da Lei Seca do Detran, Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) do Detran, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-João Pessoa).
Durante a reunião, foram apresentados dados estatísticos de sinistros e mortes no trânsito em todo o estado, com ênfase para o ano de 2023 e janeiro e fevereiro deste ano, visando identificar as causas e estratégias, a fim de reduzir os altos índices ao longo de 2024. Somente neste mês foram registradas 71 vítimas fatais de trânsito contra 63 no mês de janeiro, segundo informações repassadas pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol).
“Essas reuniões vêm acontecendo desde janeiro e já vamos na sexta edição. Estamos acompanhando diariamente os dados relativos a mortes no trânsito na Paraíba, em parceria com a PRF, Secretaria da Segurança e demais autarquias de trânsito. Um trabalho árduo e difícil, mas que com força de vontade, união e integração nós vamos conseguir modificar a realidade dos sinistros com óbito na Paraíba e também de vítimas graves que são removidas para o hospital”, enfatizou a diretora Roberta Neiva.
A determinação do Decreto nº 43.945, que criou o programa, é de redução de 10% de mortes advindas de sinistros de trânsito no estado da Paraíba ao longo de 2024. “Isso implica em tomadas de decisão em relação a outros pilares que envolvem o trânsito, não só fiscalização, mas também a questão de infraestrutura, educação para o trânsito, a participação de todos os atores e entidades privadas, como aconteceu com a visita recente de representante do Observatório Nacional de Segurança Viária. Então é um trabalho grandioso, mas que as forças de segurança e demais atores estão unidos para que isso verdadeiramente aconteça no ano de 2024”, endossou.
Para ela, os dados precisam ser tratados e confirmados. “Precisamos saber onde acontece o maior número de sinistros, precisamos ter uma série histórica para saber onde esses sinistros estão se repetindo e porque estão se repetindo, quais os planos de ação que cada entidade envolvida vai tomar para a redução, para evitar que esse sinistro volte a se repetir naquele mesmo local. Tudo isso para que a gente possa promover uma cultura de paz no trânsito no Estado da Paraíba”.