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Primeira-dama do Estado prestigia abertura da Fenearte e destaca importância do evento na divulgação do artesanato paraibano

A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Ana Maria Lins, prestigiou, na tarde desta quarta-feira (3), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, na região metropolitana de Recife, a abertura da 24ª edição da Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte), da qual participam 10 artesãos paraibanos que expõem, até o próximo dia 14, o melhor da produção artesanal em renda renascença, cerâmica, madeira, tecelagem, fibras, bordados, escamas de peixe e papietagem, entre outras tipologias. A participação dos artesãos na Fenearte ocorre logo após a realização do 38° Salão do Artesanato Paraibano, que teve um volume de negócios superior a R$ 2,6 milhões, com a participação de mais de 500 expositores.

Durante a abertura da Fenearte, que contou com a presença da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, a primeira-dama destacou a importância da participação dos artesãos paraibanos em mais um evento. “Depois do Salão do Artesanato, lá em Campina Grande, os artesãos paraibaos têm mais esta grande oportunidade, que é a participação numa feira nacional, que é a Fenearte. Fortalecer o artesanato paraibano é uma das maiores políticas públicas do Governo do Estado, porque é um segmento que gera renda, que fomenta a economia”, disse, evidenciando a importância do evento na divulgação do artesanato paraibano.

Mais de 5 mil artesãos participam da 24ª Fenearte, que abre das 14h às 22h, de segunda a sexta-feira; já aos sábados e domingos, a visitação ocorre das 10h às 22h. O tema desta edição é “Sons do Criar — Artesanato que Toca a Gente”, uma homenagem à capacidade que os artesãos têm de emocionar as pessoas com sua arte. Oficinas e apresentações culturais, além dos estandes de venda, com a exposição de verdadeiras obras de arte, também integram a programação do evento.

A segunda-dama da Paraíba, Camila Mariz, ressaltou a oportunidade de troca de experiência que a participação dos artesãos paraibanos em um evento da estrutura da Fenearte oferece. “Essa conexão entre os estados é de suma importância, perceber o que é feito de legal aqui em Pernambuco, por exemplo, que pode aperfeiçoar o artesanato paraibano. Em alguns espaços da Fenearte, a gente percebe que tem muito do que fazemos lá na Paraíba. E, nesse processo de intercâmbio, o nosso estado, que tem um artesanato considerado de excelência pela Unesco, pode contribuir muito”, comentou.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, externou sentimento de satisfação por mais um evento que divulga o artesanato paraibano. “É com muita satisfação, ao lado da nossa primeira-dama e Presidente de Honra, Ana Maria Lins, e da segunda-dama Camila Mariz, participar da abertura de mais uma edição da Fenearte, principalmente depois do sucesso do Salão do Artesanato lá em Campina Grande. No nosso estande, são dez artesãos que trazem para a Fenearte o melhor do artesanato paraibano, com renda renascença, cerâmica, escamas de peixe e mariscos, tecelagem. Enfim, neste primeiro dia de feira, já deu para sentir o sucesso do nosso artesanato”, afirmou.

Expectativa — No estande da Paraíba, as peças em cerâmica ou tecelagem, por exemplo, se misturam à grande expectativa dos 10 artesãos com a participação na 24ª edição da Fenearte. Alguns deles acabaram de participar do Salão do Artesanato Paraibano, que foi realizado de 6 a 30 de junho, em Campina Grande.

Jonas Nogueira, não por acaso, foi um dos 10 artesãos homenageados no 38° Salão do Artesanato Paraibano, que teve como tema “A Arte de Quem Vive da Fé”. O artesão santeiro, do município de Bayeux, teve três peças selecionadas para exposição na Galeria de Artes Sacras da Fenearte, todas já comercializadas. “Depois da felicidade de ser homenageado no meu estado, essa grande alegria de ter três peças selecionadas, de uma só vez, aqui na Fenearte”, comentou. As obras selecionadas foram Nossa Senhora Aparecida com renda renascença, Nossa Senhora da Conceição, também com renda renascença, e o descanso de São Francisco na rede.

A artesã Nené Cavalcanti, de João Pessoa, foi enfática ao descrever o incentivo dado pelo Governo da Paraíba na participação dos artesãos em eventos como a Fenearte. “Esse incentivo é muito bom, porque a Fenearte, por exemplo, é perto de João Pessoa e é um evento que sempre vale a pena, porque temos muitas encomendas, a oportunidade de mostrar ainda mais o nosso trabalho”, acrescentou.

O comerciante baiano Walter de Almeida é cliente há mais de 15 anos de dona Nené. “Eu conheci dona Nené na feira de Minas. Essas peças de dona Nené eu revendo para muitos países, porque têm um diferencial, que é o carinho, o amor com que ela produz cada peça”, concluiu.

Serviço

24ª Fenearte

Onde: Centro de Convenções de Pernambuco

Período: 3 a 14 de julho

Visitação: das 14h às 22h, de segunda a sexta-feira; das 10h às 22h, aos sábados e domingos

Rudney Araujo

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