A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço de venda de gasolina para as distribuidoras a partir de amanhã. De acordo com a estatal, a alta será de 7,11% — ou R$ 0,20 por litro, para R$ 3,01.
É o primeiro reajuste feito por Magda Chambriard desde que assumiu a companhia, mês passado. É ainda o primeiro aumento desde agosto do ano passado. Magda assumiu a companhia no lugar de Jean Paul Prates e recebeu a missão do presidente Lula de acelerar investimentos e reforçar o papel social da companhia.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C”.
Hoje, antes do reajuste anunciado pela estatal, a Abicom, associação que reúne os importadores, aponta para uma defasagem de R$ 0,59 por litro de gasolina comercializada pela estatal.
-O reajuste não é é suficiente para zerar a defasagem dos preços dos combustíveis – diz Sergio Araujo, da Abicom.
Segundo a Petrobras, esse é o primeiro movimento nos preços da gasolina de 2024. O último ocorreu em 21 de outubro do ano passado, quando o litro vendido às distribuidoras caiu de R$ 2,93 para R$ 2,81.
Já para o GLP (gás de botijão), a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10.
Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras, segundo a estatal. Os últimos ajustes ocorreram em 17/05 e 01/07/2023, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11/03/2022.
Desde 31/12/2022, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 /13kg.
O Globo