Em uma carta divulgada na manhã desta quinta-feira (19), a vereadora Raissa Lacerda (PSB), presa preventivamente pela Polícia Federal, declarou que as acusações contra ela são “uma mentira cavilosa com o intuito de prejudicar” sua campanha de reeleição na capital paraibana.
A vereadora Lacerda inicia a carta afirmando estar “com o espírito desarmado próprio dos inocentes”.
“Venho apenas esclarecer e clamar por justiça diante das injustiças propositais, dignas daqueles que usam o anonimato, para ferir à honra alheia”, traz ainda no começou do conteúdo.
De acordo com Raissa Lacerda, “nada existe que venha desabonar” a sua ordem e caráter.
Na carta, a vereadora presa preventivamente detalhou que na primeira ação da Polícia Federal foi feita uma busca e apreensão ” de uma quantia de dinheiro fruto de uma herança de uma irmã solteira da minha mãe, que serviriam para pagar despesas com gráfica, gasolina e alimentação”, que seriam utilizados na campanha.
Já nesta quinta-feira (19), segundo Lacerda, a Polícia Federal ‘resolveu’ levá-la em custódia.
“Resolveram me levar sob custódia para prestar esclarecimento quando toda a verdade virá à tona e a população de João Pessoa tomará conhecimento dos verdadeiros fatos”, expressou a vereadora no conteúdo.”
“Mentira Cavilosa”
Ao longo da carta, Raíssa afirma repelir “com toda veemência” a ação e diz a mesma se trata de uma “mentira cavilosa com o intuito de prejudicar a minha exitosa campanha que está espalhada por toda João Pessoa”.”
“Possuo o mesmo caráter do meu pai José Lacerda Neto, um homem que só soube fazer amigos durante toda a sua vida política”, continua a parlamentar, que enfatiza a trajetória política do ex-parlamentar e ex-vice-governador.
“É esse tipo de comportamento que me honra e me norteia”, traz ainda na carta.
“Sem nenhuma prova”
Lacerda afirma ainda na carta que as acusações “são sem nenhuma prova”. “Tentam denegrir o meu caráter”, escreveu.
” […] tentam denegrir o meu caráter, volta a repelir com a coragem dos inocentes, e afirmo que tudo será esclarecido, e que os verdadeiros culpados e acusadores, tenham um pouco de caráter e saiam do
anonimato. Não queiram tratorar uma mulher, mãe de família, em plena campanha por motivos subalternos e invejosos”, finaliza.
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