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João Azevêdo critica parlamentares por “uso político” de protesto de policiais em JP

O governador João Azevêdo (PSB) criticou, nesta segunda-feira (17), o que chamou da politização no protesto de policiais na última sexta-feira (14) na Granja Santana, em João Pessoa. Segundo o governador, parlamentares com os olhares voltados para sucessão em 2026 usaram o movimento politicamente. Na manifestação, o senador Efraim Filho (União), pré-candidato da oposição ao Governo, além dos deputados oposicionistas Cabo Gilberto Silva (PL) e Sargento Neto (PL) estiveram presentes.

“Eu sinto muito quando se politize uma pauta como essa. Infelizmente, infelizmente, às vezes determinadas associações têm transformado uma reivindicação que é administrativa num evento político, envolvendo inclusive aqui, de uma forma muito direta, parlamentares estaduais e da bancada federal que nunca sequer colocaram um único centavo para a segurança pública do Estado. E agora se arvora na condição de dizer que colocou emendas, que está participando do processo. Então é importante a gente fazer essa leitura”, avaliou o governador.

“Coincidência, às vésperas de um ano antes da eleição, começam essas figuras a chegarem. Passam quatro anos sem aparecer aqui e numa hora que está perto das eleições começam aparecer, fazendo discurso fácil. Discurso fácil dizendo que se paga menos, colocando dados que não são verdadeiros para a população. Eu gosto de trabalhar com a verdade”, criticou.]

Azevêdo lembrou que na semana passada determinou que secretários ouvissem as demandas da categoria. “Houve um diálogo extremamente tranquilo, chegando à sexta-feira, se faz um movimento onde a grande maioria, que é natural, se comportou de uma forma tranquila, mas algumas pessoas se excedem, se excedem na fala, inclusive com ofensas com relação ao governo, onde não cabe. E, infelizmente, politizando um processo que é administrativo. Volto a dizer, trazendo figuras da política que nunca colocaram um único centavo. Um único centavo para a Segurança Pública, quando teve a oportunidade, e de repente se aparece como tentativa de aparecer como salvador da pátria”, afirmou.

Salários dos policiais

Durante o Conversa com o Governador, na Rádio Tabajara, João fez um detalhamento sobre os salários pagos aos servidores das Forças de Segurança da Paraíba, citando que delegados da Polícia Civil têm remunerações que variam de R$ 20 mil a R$ 40 mil, escrivão da Polícia Civil com média salarial de R$ 8.350,00, investigador com salário médio de R$ 10 mil.

Na Polícia Penal, a média de R$ 10,087,00. Já na Militar, o governador citou o salário base superior a R$ 5 mil, apontando que com o aumento da patente, há o incremento. “Apenas 81 soldados ganham R$ 5 mil, enquanto 477 ganham até R$ 7 mil, 559 recebem até R$ 10 mil e 11 ganham entre R$ 10 mil e R$ 15 mil”, explicou.

O salário de um cabo, de acordo com o gestor, chega a R$ 15 mil, do tenente-coronel a R$ 35,5 mil e coronel até R$ 37,8 mil.

“É importante dizer que dentro desses valores nós temos pago uma ajuda de custos para os servidores no caso da Polícia Civil, uma média de R$ 4.320 de ajuda de custo. Um policial penal em torno de R$3.468. Policial militar, R$ 2.605 em ajuda de custo. Isso tudo faz sem sombra de dúvida que a nossa média salarial, ela não seja o que se discute aí, que se coloca de uma forma equivocada, intencional ou não, de se comparar a coisas que são diferentes. Não se compara a coisas que são diferentes”, frisou.

MaisPB

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