“Estou tranquilo em relação a isso e faço questão que tudo seja apurado”. A declaração é do deputado estadual reeleito, Walber Virgolino (PL), ao comentar durante entrevista exclusiva ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação na noite desta sexta-feira (27), a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que encaminhou para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para suspender a sua posse e apure eventuais ações do parlamentar paraibanos nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Segundo Walber, não há qualquer indicio de participação dele quanto aos crimes cometidos no último dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e atacaram a sede dos Três Poderes, em Brasília. O parlamentar paraibano pontuou ainda que está tranquilo quanto a decisão, ao defender, inclusive, a conduta do ministro ao pedir rigor na apuração dos crimes praticados.
“Está à disposição o meu sigilo bancário, o telefônico, estou a disposição a qualquer tipo de indagação que venha do Ministério Público, do STF, do STJ e quem quer que seja”, disse ele durante entrevista ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação.
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Entenda
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou nesta sexta-feira (27) para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que o tribunal suspenda a posse e apure eventuais ações do deputado estadual paraibano Wallber Virgolino (PL) e outros parlamentares bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro.
O ministro deu prazo de 24h para que a PGR apresente manifestação sobre o caso. A posse de Wallber na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) está marcada para a próxima quarta-feira (1º). O pedido foi feito pelo Grupo Prerrogativas, que citou ações de:
Walber Virgolino (PL-PB)
Luiz Ovando (PP-MS)
Marcos Pollon (PL-MS)
Rodolfo Nogueira (PL-MS)
João Henrique Catan (PL-MS)
Rafael Tavares (PRTB-MS)
Carlos Jordy (PL-RJ)
Silvia Waiãpi (PL-AP)
André Fernandes (PL-CE)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Sargento Rodrigues (PL-MG)
O encaminhamento desse tipo de pedido à PGR é praxe e previsto nas regras internas da Corte. Isso ocorre porque, pela Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral se detectar indícios de irregularidades.
Portal Paraíba