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Braiscompany tem bens bloqueados e sócios, Antônio Neto e Fabrícia Ais, estão foragidos – revela a PF

Alvo da Operação Halving deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), pela Polícia Federal, a Braiscompany teve as atividades suspensas e os bens bloqueados.
A Operação Halving, investiga crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, supostamente cometidos por sócios da Braiscompany, empresa especializada em criptoativos.

Mandados de busca e apreensão são cumpridos em João Pessoa, Campina Grande e São Paulo. A operação conta com apoio do Ministério Público Federal (MPF). A Justiça determinou sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa investigada.

Segundo a PF, os sócios da Braiscompany, empresa paraibana alvo de operação da Polícia Federal que apura golpe envolvendo criptomoedas, movimentaram cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos, e estão foragidos, segundo a PF.

A empresa captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas com retorno de 8% ao mês, e após atrasos, passou a ser suspeita de golpe de milhões de reais com criptomoedas. A operação tem o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. A Justiça determinou o sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa.

A PF não divulgou os nomes dos sócios investigados, mas em consultas ao CNPJ da empresa, aparecem como únicos sócios Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias Campos, conhecidos como Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, idealizadores da Braiscompany.

O nome da operação, Halving, é em alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.
Idealizada pelos sócios Antonio Neto Ais e Fabrícia Ais, a Braiscompany é especialista em gestão de ativos digitais e tecnologia blockchain. Os clientes convertiam seu dinheiro em ativos virtuais, que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela “locação” dessas criptomoedas.
Milhares de campinenses, motivados pelo boca a boca entre parentes, amigos e conhecidos, investiram suas economias pessoais sob a promessa de um ganho financeiro ao redor de 8% ao mês. É uma taxa considerada irreal pelos padrões usuais do mercado.

Os clientes convertiam seu dinheiro em ativos virtuais, que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela “locação” dessas criptomoedas.

PB Agora

Rudney Araujo

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