“Dói na alma, mas é um mal necessário”. A declaração é do presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, ao comentar durante entrevista ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação na noite desta quarta-feira (19), a indicação de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Macêdo, que esteve neste fim de semana no Rio de Janeiro, o mesmo sentimento se reflete em todo o país com as demais executivas. Ele citou, nominalmente, as indicações feitas pelo senador Efraim Filho (UB) e dos deputados Romero Rodrigues (Podemos) e Aguinaldo Ribeiro (PP), que, mesmo apoiando Bolsonaro, estão sendo contemplados no Governo Lula.
Ao falar especificamente de Aguinaldo Ribeiro, Macêdo lembrou de um episódio, em agosto de 2016, quando o então ex-ministro contou votos com a ex-presidente Dilma (PT), em seu gabinete, contra o processo de impeachment. Momentos após, segundo Jackson, Aguinaldo foi a plenário e votou favorável e destituiu a petista da presidência da República. Ele afirmou que fatos históricos como esse são “imperdoáveis”.