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Calvário: o dinheiro volta para onde nunca deveria ter saído

R$ 130 milhões é o cálculo superficial do Ministério Público do que fora desviado da tal gestão pactuada do Hospital de Trauma de João Pessoa com a Cruz Vermelha. Pode ter sido mais.

Boa parte desse volume já foi recuperado pelo trabalho da Operação Calvário, apesar de alguns dos investigados negarem ter roubado ou permitido o malfeito, apesar do farto acervo de gravações provando o contrário.

O desvio existiu. É fato. Tanto que parte do furto está em Poder do Judiciário com direito a vários réus confessos nos autos.

Um pedaço da dinheirama teve seu destino decidido nas últimas horas, por decisão do ministro do STJ, Francisco Falcão, cujos vínculos familiares são paraibanos (o homem e seu destino!).

O dinheiro vai para uso exclusivo em ações de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Aquisição de insumos médico-hospitalares de necessidade emergencial, aparelhos respiratórios e equipamentos relativos a eles; máscaras de proteção, escudos faciais e insumos para fabricação em impressoras 3D de materiais de manutenção e proteção dos profissionais de saúde.

A distribuição será na proporção de 72% para a Paraíba e 28% para o Rio de Janeiro, terra do chefão da Cruz Vermelha, Daniel Gomes, aquele que despachava com regularidade no gabinete do então governador Ricardo Coutinho (PSB).

Depois do atalho forçado, o dinheiro da saúde paraibana se reencontra com o seu verdadeiro dono; o cidadão – lesado e enganado ontem e necessitado de socorro hoje.

 

Por Heron Cid

Rudney Araujo

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