O governador João Azevedo disse que o programa vai enfrentar o câncer, fortalecendo a rede hospitalar, hoje formada pelo Hospital Laureano, pelo hospital da FAP, Hospital do Bem, em Patos, que é do próprio Estado, o São Vicente de Paula, que também trabalha nessa área, mas que hoje são insuficientes para atender a demanda crescente, de acordo com o chefe do Executivo estadual. “Não há como esses hospitais atenderem a toda demanda e o Governo decidiu investir. É um investimento muito alto, mas a gente sabe que o retorno será extraordinário, porque as famílias se beneficiarão, o atendimento próximo ao local onde a pessoa vive, tudo isso fará uma grande diferença. Então, é um dia de muita alegria, vamos celebrar muito esse dia que vai ficar marcado aqui na história da Paraíba”, afirmou o governador.
Estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 170 milhões. As ações incluem a ampliação da Rede Estadual de Oncologia; a implementação de uma regulação única para pacientes com câncer ou suspeita de câncer no Estado, a fim de garantir um acesso mais ágil e coordenado aos serviços de diagnóstico, tratamento e acompanhamento oncológico, reduzindo as barreiras e o tempo de espera para os pacientes. E ainda a priorização dos cânceres mais frequentes, como mama, colo de útero, próstata, aparelho digestivo, e pele não melanoma.
Cenário para enfrentamento – O secretário de Saúde do Estado, Johnny Bezerra, fez uma explicação do programa, dizendo que essa iniciativa se apresenta para impactar um cenário onde o câncer tem sido uma das principais causas de mortes no Estado. De acordo com o gestor, numa projeção de 2015 até 2022, o câncer vitimou 100 pessoas numa faixa de 100 mil habitantes. São cerca de 11 mil novos casos por ano e, até 2025, cerca de 35 mil diagnósticos deverão ser confirmados na Paraíba.
“Mais acesso para os paraibanos, justamente fazendo com que aquele usuário possa ter a garantia de um atendimento oncológico próximo de casa, no Hospital Regional de Picuí, de Piancó, e atuando junto aos 223 municípios, e aí o Estado vai levar oncologistas para esse serviço, ampliando a capacidade de diagnóstico e ampliando também essa capacidade de estadiamento, de realização de exames. O objetivo é trazer mais rapidez no atendimento e reduzir a espera do tratamento”, enfatizou o secretário.
Como vai funcionar:
Regulação única junto aos municípios executores;
Expansão da rede estadual para rastreio, diagnóstico, estadiamento e tratamento precoce;
Contratualizar serviços filantrópicos e privados para complementar a rede estadual;
Navegação em oncologia
Teleoncologia para todo estado da Paraíba;
Informatizar os dados em saúde
Fotos: Sérgio Lucena