A Prefeitura de Campina Grande através de representantes do Comitê Gestor, que administra a 9a edição da Ação Intersetorial de Combate ao Abuso e Exploração do Trabalho Infantil, n’O Maior São João do Mundo, se reuniu com membros da Vara da Infância e Juventude de Campina Grande para avaliar o andamento da Ação nestes primeiros 15 dias de festividades. A reunião ocorreu nessa terça-feira, 11, na sede da Vara da Infância, no bairro Catolé.
O encontro reuniu membros da Secretarias de Assistência Social (Semas), Saúde (SMS), Educação (Seduc), além do Conselho de Direito e Defesa das Crianças e Adolescentes (CMDDCA), Conselho Tutelar e a Arte Produções, organizadora do evento. O objetivo foi pontuar possíveis mudanças na logística que vem sendo aplicada na Ação, afim de otimizar os trabalhos no Parque do Povo e Distrito de Galante, para proteger ainda mais as crianças e adolescentes.
Na oportunidade, foram pontuadas questões como a quantidade de pessoas trabalhando na Ação, tipos e quantidades de abordagens realizadas até o momento e, principalmente, o andamento da Portaria 001/2024, que orienta o limite da permanência de crianças no espaço das festas noturnas. Também foram discutidas outras questões, considerando a continuidade da festa neste ano, e já projetando os trabalhos para 2025.
Conforme Paulineto Sarmento, coordenador geral da Ação, a oportunidade foi válida para discutir estratégias. “Discutimos a importância de um encaminhamento para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitando fiscalização dos ônibus e vans vindos das cidades circunvizinhas, verificando a presença de adolescentes sem pais e responsáveis; o plano de mídia da Vara da Infância, que inclui a produção de vídeos educativos a serem veiculados; além da distribuição de panfletos informativos ao público da festa”, disse o coordenador.
De acordo com o juiz titular da Vara da Infância, Perilo Lucena, é importante ouvir sobre o andamento da Ação para que a Justiça contribua ainda mais com os trabalhos. “Nós ouvimos todo mundo antes de tomar deliberações com base nos principais problemas detectados e quais podem ser as soluções, no que diz respeito a qualidade técnica para fazer com que cada vez mais possamos fazer um São João maior e mais protegido”, concluiu o juiz.
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